quarta-feira, 25 de março de 2015

Humor

Prepara-se para o próximo panelaço...

O Arquiteto


VIDA LONGA AOS PISOS DE MADEIRA

Em tempos de conscientização ecológica, desfazer-se de um piso de madeira só porque está velho e desgastado é pura loucura. Saiba que há meios práticos e eficazes para recuperá-lo

Surgem novos materiais, novas tendências, mas a beleza da madeira e sua resistência permanecem incontestáveis. O material ainda tem o poder de trazer a sensação de aconchego ao ambiente. Então, se seu piso de madeira está feinho, soltando ou com buracos entre as peças, trate de recuperá-lo, porque vale a pena.
Foi o que fez o biólogo Luciano Borges. Luciano mudou-se para um apartamento antigo de 60 m², no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, e optou por reformar o piso de peroba-rosa que estava no local há mais de 50 anos. Para isso, contratou uma empresa especializada no serviço. “A recuperação da madeira é possível quando os danos são riscos, manchas, mofo, calafeto danificado e resina trincada ou descascada”, explica Eliana Gambarra, proprietária da Polibem Pisos – tel. (11) 3791-8624, São Paulo, SP. No caso de Luciano, além da raspagem, alguns dos tacos e dos rodapés foram substituídos. “A madeira estava com cupim e foi preciso reformar todo o piso do apartamento. O resultado ficou ótimo. Os tacos voltaram à sua característica rústica, com os veios aparentes de diferentes tonalidades”, conta o morador. Qualquer um pode ter esse mesmo final feliz. Veja os tratamentos que existem para que a madeira fique novinha em folha.

PARA COMEÇAR, A RASPAGEM
A raspagem é o primeiro passo da recuperação, uma vez que o processo retira todos os danos e imperfeições aparentes. Ela é feita a cada sete ou dez anos, dependendo do desgaste do material. Como a ação diminui a espessura da matéria-prima, o ideal é que o piso seja raspado por no máximo seis vezes durante sua vida útil. Vale lembrar que a raspagem não é indicada para a madeira de demolição. “Ao lixarmos a madeira, ela perde toda a sua característica original. Nesse caso, aconselhamos a troca da tábua danificada. Também vale encerar o piso pelo menos uma vez durante a semana”, explica Ricardo Tosi, diretor da Aplicadora Master – tel. (11) 5183-6578, São Paulo, SP. Após esse processo, é comum aparecerem aberturas e frestas, facilmente corrigidas com a calafetagem (preenchimento dos vincos).
PRÓS E CONTRAS DAS RESINAS
A resina protege a madeira do desgaste do tempo. Hoje, há no mercado diversas substâncias que cumprem esse fim, mas com propriedades diferentes. As resinas à base de água são as mais indicadas pelos profissionais porque têm secagem rápida – de até quatro horas –, ausência de cheiro forte e a possibilidade de retoques, quando necessário. Contudo, quem opta por esse produto paga mais caro, uma diferença de até R$ 15 por m². Já os produtos à base de formol, ureia e solventes (entre eles, o sinteco) são mais vantajosos financeiramente e muito resistentes à abrasão. Nesse caso, porém, a madeira clara pode sofrer oxidação com a aplicação do produto e o cliente deve estar preparado para aguentar por alguns dias o odor forte característico dessa resina – não aconselhado para alérgicos. Em ambos os casos, a limpeza não exige muito do morador, somente um pano úmido.
Piso de madeira (Foto: Casa e Jardim)
CORES NO PISO
Outra forma de reformar um piso de madeira é tingi-lo. Esse recurso é recorrente para decorar o quarto de crianças ou trazer modernidade à sala de estar. Para quem se interessou pelo assunto, a explicação: existem processos diferentes para pintar a madeira, e cada empresa indica o de sua preferência. Na Aplicadora Master, geralmente o piso é raspado para depois receber a tinta epóxi da cor branca. No acabamento, a madeira ganha uma camada protetora de verniz fosca ou brilhante, ao gosto do cliente. Em cores escuras, a pintura é feita por pigmentação e não pela tinta. E um adendo: em pisos com tonalidades disformes, a exemplo do de ipê, o procedimento exige outras etapas prévias à pintura, o que eleva o custo da reforma.
Faça as contas
Resina à base de água – de R$ 45 a 52 o m² *
Sinteco – R$ 30 o m² *
Pintura de cores claras – a partir de R$ 76 o m² *
Pintura de cores escuras – a partir de R$ 56 o m² *
* Todos os preços incluem raspagem e calafetagem.
Fonte: Casa e Jardim

A diferença entre...


Venha correr com o Sesc

Acontece no dia 12 de abril, às 8h, o Circuito Sesc de Corrida de Rua etapa Goiânia com largada e chegada no Sesc Faiçalville. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento, clicando aqui, até o dia 08 de abril. O circuito tem como objetivo promover a qualidade de vida dos empregados do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes e da comunidade em geral através do esporte. As provas serão individuais, masculino e feminino, de 10 km e 5 km.
 
Todos os participantes receberão dois kits, um kit pré-corrida, que será entregue no dia 11 de abril, sábado, das 14h às 20h, no ginásio do Sesc Faiçalville. Nele contém número de peito, chip, mochila-saco e camiseta. Outro kit, o pós-corrida, vem com isotônico, sanduíche e medalha de participação. Os três primeiros colocados de cada categoria ainda recebem troféus de classificação.
 
Os valores são: comerciários e dependentes R$ 15,00, conveniados R$ 20,00 e usuários de Sesc R$ 30,00. A organização também receberá doações voluntárias de 1 litro de leite longa vida que poderá ser entregue na retirada do kit pré-corrida.
 
O circuito é uma realização do Sesc Goiás, com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Goiânia, organizado pela Hanker Live Mkt e é uma ação para o Move Brasil. Mais informações ou acesso ao regulamento clique aqui  ou  ligue (62) 3636-5330 / 3522-6321.

Fonte: SESC GO

Orquestra formada por estudantes goianos vai se apresentar em Roma

                           Vinte e dois alunos estão a caminho da Itália para duas apresentações.

Ótima ideia para economizar espaço!!


CNJ decide pela aposentadoria compulsória do Juiz Ari Queiroz

Alegação da conta de que entre 2009 e 2013, o magistrado proferiu sentenças que teriam beneficiado o então cartorário Maurício Sampaio, acusado de mandar matar o radialista Valério Luiz.


O juiz Ari Ferreira de Queiroz, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual da comarca de Goiânia, foi aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na tarde desta terça-feira (24/03). 


Na alegação consta que entre 2009 e 2013, o magistrado proferiu sentenças que teriam beneficiado o então cartorário Maurício Sampaio, acusado de mandar matar o radialista Valério Luiz. Dos 15 membros do CNJ, 14 votaram na sessão ordinária e somente um deles divergiu quanto à pena.



A decisão, tomada em Processo Administrativo Disciplinar aberto em 2013, se deve a várias acusações. Dentre elas, o fato de o magistrado ter tomado decisões que beneficiaram em valores expressivos um único cartório, o 1º Tabelião de Protesto e Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Goiânia, que recebeu o título de “cartório mais rentável do Brasil no segundo semestre de 2012”, com arrecadação de R$ 35,4 milhões naquele período.



O magistrado é acusado de afronta ao princípio do juiz natural, quebra dos deveres de imparcialidade e de cautela, abuso na jurisdição, descontrole no recebimento de processos distribuídos, abuso na decretação de segredo de justiça, favorecimento irregular e interferência nos trabalhos da Corregedoria Nacional de Justiça. 



O magistrado estava afastado do cargo desde 2013, quando foi instaurado o processo, sob relatoria do então corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão. 



O processo foi motivado por uma inspeção realizada pela Corregedoria Nacional de Justiça em 2012 no TJGO e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro em que se verificou um número incomum de decisões na 3ª Vara da Fazenda Pública de Goiás em benefício de Maurício Borges Sampaio, responsável pelo 1º Tabelião de Protesto e Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Goiânia. A constatação levou a Corregedoria Nacional a inspecionar também o referido cartório, onde se verificaram várias irregularidades. 



Em entrevista ao Hoje, Ari Ferreira de Queiroz alegou “ser inocente”. “Estou sendo punido sem acusação nenhuma. No dia que nós tirarmos do juiz o direito de decidir uma sentença, de acordo com suas convicções, vãos matar o poder judiciário. O CNJ dispõe do poder corregional, para analisar comportamentos administrativos e não para avaliar o acerto ou erro de decisões. Colocar um órgão administrativo acima de um órgão judicial é um absurdo”, afirmou.



Apesar de não poder recorrer junto ao CNJ, o magistrado garantiu que assim que a decisão for publicada no Diário Oficial da União, vai recorrer judicialmente.

Fonte: Mais Goiás

CRESCIMENTO DO FUNK CRIA NEGÓCIO PARA PRODUTORAS DE CLIPE

 O funk, que nos últimos anos deixou de ser um ritmo só do Rio de Janeiro, fez surgir um novo tipo de negócio: o das produtoras de videoclipes.
Assista ao vídeo completo com em http://www.folha.com.br/no1604597

UFG abre concurso com 138 vagas para técnico-administrativos

A Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou edital de concurso público para o preenchimento de 138 vagas para o quadro de técnico-administrativos. As oportunidades são para as cidades de Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiás, Goiânia e Jataí, com remuneração inicial entre R$ 1.739,04 e R$ 3.666,54. Serão selecionados candidatos com formação em nível fundamental, médio, técnico e superior. As regras do concurso, que tem validade de dois anos, prorrogáveis por igual período, estão disponíveis no sítio do Centro de Seleção da UFG, responsável pela realização das provas.
As inscrições estarão abertas do dia 31 de março a 23 de abril e serão realizadas exclusivamente pelo sítio do Centro de Seleção. O valor da inscrição varia conforme o cargo pleiteado, com taxas de R$ 70,00 a R$ 150,00.  A prova objetiva será realizada no dia 17 de maio e, para cargos que exigem prova teórico-prática, a segunda etapa de avaliação será no período de 10 a 17 de junho. Os locais para a realização da prova objetiva serão divulgados no dia 13 de maio.
Reserva de Vagas
Além da reserva de vagas para candidatos com deficiência, o concurso prevê a destinação de 20% das vagas para candidatos que se autodeclararem negros. O item do edital vale para os cargos que possuem três ou mais vagas disponíveis na cidade de lotação. A medida atende à Lei nº 12.990, de 09 de junho de 2014, que estabelece a reserva em concursos no âmbito da administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

HOMENAGEM


HUMOR


Inscrições abertas para o Lançamento de Livros 2015

Estão abertas as inscrições para o Lançamento de Livros 2015 e os escritores interessados tem até o dia 15 de maio para realizarem a inscrição. 

Serão realizados cinco lançamentos na ano de 2015 com quatro autores/coletivos por lançamento. O primeiro coquetel de lançamento do ano de 2015 irá acontecer no mês de maio e terá entrada franca para o publico.


O projeto Sesc Lançamento de Livros existe desde 2010 e visa a parceria com autores goianos para lançar suas obras literárias. O projeto já atendeu mais de 100 autores desde sua primeira edição. As ações do Sesc Lançamento de Livros auxiliam no registro, distribuição e acessibilização da cultura feita em Goiás e destacam a ação do Sesc como entidade comprometida com formação cidadã através da transversalidade entre educação e cultura.

Saiba mais sobre o projeto e realize a inscrição no site do Sesc Goiás: http://bit.ly/1xeuTEJ


Fonte: SESC GO


“SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES” AINDA TEM VAGA

Na próxima semana, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) realiza a primeira Aula Magna de 2015, que já soma mais de 450 inscritos, entre estudantes e profissionais da área. Sob o tema “Sustentabilidade das Cidades”, o evento será realizado na segunda, 30/03, no Teatro PUC/GO, situado no campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, às 19h. Na terça, 31/03, ocorrerá no Salão Nobre do Centro Universitário de Anápolis (Unievangélica), às 9h. 
As inscrições são limitadas. No Teatro PUC/GO, onde já há 260 inscritos, a capacidade é de 575 participantes. Na Unievangélica, o Salão Nobre comporta 400 pessoas...

Fonte:CAU/GO


terça-feira, 24 de março de 2015

PARCERIA PROMISSORA

Durante evento realizado em Goiânia o presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de Goiás, Garibadi Rizzo, começou a "alinhavar" futuras parcerias entre o SARQ/GO e a ACIEG Jovem.
Na foto abaixo Garibaldi aparece ladeado pelo publicitário Leopoldo Veiga, presidente da ACIEG Jovem. "Nosso foco: conquistas para a categoria e a qualidade de vida do goianiense", afirma o representante do Sindicato dos Arquitetos.


Sintonia e trabalho

Assessor Jurídico do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de Goiás, Aurelino Ivo Dias (esq.) sendo observado pelo vice presidente do SARQ/GO, Guilherme de Freitas durante reunião na sede da entidade.

O SONHO COMEÇA A SE TRANSFORMAR EM REALIDADE

Os trabalhos de reforma da casa do senhor Valentim da Costa no município de Padre Bernardo já começaram.
Comovido com as condições sub-humanas em que vive o deficiente físico Valetim da Costa e Silva, de 59 anos, que mora sozinho em uma casa inacabada o presidente do SARQ/GO-GO,Garibaldi Rizzo, fez a sua parte. Foi até o local conhecer a moradia e doou o projeto de reforma. O dirigente sindical, que também é conselheiro estadual do CAU está fazendo o acompanhamento da obra. Garibaldi buscou parcerias para incrementar o projeto e conseguir doações de material de construção e mão-de-obra.
 Ele explica que a ideia é “aproveitar o barracão” onde já vive Valetim e fazer uma moradia acessível, com telhas térmicas, portas bem dimensionadas para a passagem da cadeira de rodas, ponto de água próximo à cama e banheiro adaptado, com acesso da cadeira ao box, por exemplo. A intenção do arquiteto e urbanista é fazer um sistema de comunicação com os vizinhos que ajudam no dia a dia.
“É um trabalho que pode ser estendido a todo país”, sugere Rizzo. Deficiente físico desde os 14 anos e cego desde os 24, Valetim tem vários problemas de saúde. Um grupo de oito empresários já se prontificou a ajudar com tratamento médico.
Para a alegria de todos o quintal o seo Valetim se transformou em um canteiro de obras e a previsão é que em 45 dias a reforma seja concluída.









quarta-feira, 4 de março de 2015

segunda-feira, 2 de março de 2015

Muito além de quatro paredes

Reprodução da entrevista publicada pelo Jornal DIÁRIO DA MANHÃ
Garibaldi Rizzo discorda dos projetos de habitação de interesse social ser colocados somente na periferia(Foto:Edilson Pelikano)
Arquitetos e urbanistas avaliam que projetos de moradia popular não podem ser novos guetos na periferia das grandes cidades
Hélmiton Prateado,Da editoria de Política&Justiça
O presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Goiás, Garibaldi Rizzo, encabeça um grupo de estudos que discorda dos projetos de habitação de interesse social serem colocados somente na periferia. O principal problema gerado, segundo Garibaldi, é quanto à sobrecarga no sistema de transporte urbano de passageiros.
Garibaldi lembra que o ex-presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e vereador por São Paulo Nabil Bonduki pontuou a importância de pensar o desenvolvimento das cidades como um todo. “Com conjuntos habitacionais concentrados na periferia, não há sistema de mobilidade urbana que dê jeito”, completou, referindo-se ao avanço de programas, como o “Minha Casa, Minha Vida”, sem a devida proporcionalidade em outras áreas. Ele reforçou que não bastam anúncios de bilhões sem planejamento. É preciso dar um novo salto. “O Ministério das Cidades está engessado.”
Segundo a pesquisadora Maria Ozanira Silva e Silva, autora do livro Política Habitacional: verso e reverso: “A habitação não pode ser concebida como mero abrigo, pois ela representa a porta de entrada dos serviços urbanos”. Garibaldi Rizzo enumera as razões para repensar a implantação de projetos de habitação de interesse social.
A ENTREVISTA
DM – O que se considera moradia adequada do ponto de vista social?
Garibaldi Rizzo – A habitação de interesse social não é só quatro paredes. As paredes servem como endereço e ponto de referência, estrutura familiar, aconchego, mas a luta por moradia envolve outras necessidades como o emprego para manter a casa, educação para os nossos filhos, saúde, lazer, transporte. Sem isso, só a casa não tem sentido. A política habitacional tem que ser pensada também levando em conta questões mais humanas, como a questão da renda. Moradia adequada é um lugar na cidade, um ponto a partir do qual se tem acesso a condições dignas, emprego, comércio, equipamentos sociais, a um espaço público de qualidade, à cultura. Vai além do abastecimento de água, luz, pavimentação, sistema de esgoto, que também são necessários.

DM – As políticas públicas de habitação de interesse social são satisfatórias?
Garibaldi Rizzo – Ocorreram alguns avanços significativos nos últimos anos na área de habitação, principalmente no financiamento em políticas sociais para o enfrentamento da precariedade social. Citem-se, como exemplos, as políticas para habitação de interesse social e os subsídios para custeamento de materiais de construção a preços relativamente acessíveis para a população de baixa renda, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) e no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e em nível do Estado de Goiás o Programa Cheque Moradia. Adquirir uma casa representa o maior investimento de uma vida. Somos conscientes da importância da Política Nacional de Habitação para o País e para os municípios.

DM – Qual é o papel do Ministério das Cidades em relação à habitação no País?
Garibaldi Rizzo – O Ministério das Cidades através da Secretaria Nacional de Habitação (SNH) é responsável por acompanhar e avaliar, formular e propor, os instrumentos para a implementação da Política Nacional de Habitação, em articulação com as demais políticas públicas e instituições voltadas ao desenvolvimento urbano, com o objetivo de promover o acesso à moradia. Nesse sentido ele desenvolve e coordena ações que incluem desde o apoio técnico aos Estados e municípios e aos setores produtivos até a promoção de mecanismos de participação e controle social nos programas habitacionais.

DM – Qual é o papel do governo Estadual em relação à habitação em Goiás?
Garibaldi Rizzo – A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos é responsável por formular e coordenar a implementação da política estadual de habitação, em articulação com órgãos das esferas federal, estadual e municipal; a política fundiária urbana e imobiliária estadual, objetivando a regularização fundiária e a promoção pública de alcance social de moradias ou lotes; estudos, pesquisas, tecnologias e novos materiais, objetivando a melhoria da qualidade, rapidez na execução e redução dos custos da habitação popular; ações de apoio técnico na área de engenharia pública e social, prestando assistência aos municípios, às instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada.

DM – E a Agehab, o que faz?
Garibaldi Rizzo – A Agência Goiana de Habitação (Agehab) é responsável, em Goiás, pela execução da política pública de habitação voltada para o desenvolvimento urbano, com o objetivo de promover a universalização do acesso à moradia. A Agehab é uma empresa do Estado de Goiás, resultante da fusão da Companhia de Habitação Popular do Município de Goiânia (Cohab), criada em 1965, e da Companhia Habitacional do Estado de Goiás (Chego). Ela é jurisdicionada à Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos .
DM – O que é déficit habitacional?
Garibaldi Rizzo – Déficit habitacional é uma expressão que se refere à quantidade de cidadãos sem moradia adequada em uma determinada região. O Ipea, utiliza três critérios para definir moradia inadequada: a rusticidade das estruturas físicas das habitações (uso de materiais não duráveis e/ou improvisados), a moradia não ser originariamente construída para habitação, adquirindo essa função apenas de forma esporádica ou improvisada, a coabitação (a existência de mais de uma família por residência).
Com déficit de quase oito milhões de moradias, o País tem necessidade imediata de buscar a solução que permita atender a tal demanda. Essa quantidade de habitações a ser construída equivale a quase 15% do total de unidades existentes no território nacional (54,8 milhões). Em Goiás este número é de 165 mil moradias.

DM – O que é regularização fundiária?
Garibaldi Rizzo – A regularização fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam a regularização de assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. O sistema, normalmente implantado através dos governos estaduais, estabelece os limites de cada terreno de forma que este seja registrado corretamente no cartório em nome do proprietário. Com a regularização, o governo garante segurança social e jurídica para os pequenos agricultores e moradores de assentamentos precários em áreas urbanas.
DM – O que é reforma urbana e o Estatuto das Cidades?
Garibaldi Rizzo – Aprovado após 12 anos de tramitação, o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001) oferece aos governos municipais e aos movimentos sociais um conjunto expressivo de instrumentos que, na prática, buscam materializar o “direito à cidade”, definido na própria lei como: o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. O Estatuto da Cidade pode ser especialmente útil para a imensa e interminável tarefa de reduzir o “apartheid social” expresso nas cidades brasileiras. No Estatuto da Cidade, o objetivo da política urbana (ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade) pode ser traduzido em quatro grupos de propósitos: promover a gestão democrática das cidades, oferecer mecanismos para a regularização fundiária, combater a especulação imobiliária e assegurar a sustentabilidade ambiental, social e econômica dos núcleos urbanos.
DM – O que é o Conselho das Cidades?
Garibaldi Rizzo – É órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva. Em relação à Política Nacional de Habitação, tem algumas atribuições centrais especialmente no que tange às prioridades, estratégias, instrumentos e normas da Política, além de fornecer subsídios para a elaboração do Plano Nacional de Habitação, acompanhar e avaliar sua implementação, recomendando providências necessárias ao cumprimento dos objetivos da política.

DM – O que o município deve fazer para aderir ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social?
Garibaldi Rizzo – O primeiro passo é a assinatura do termo da adesão, pois é por meio deste instrumento que se formaliza junto ao Ministério das Cidades a inserção ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. A inserção do ente ao SNHIS é confirmada após a publicação do extrato no DOU.
A assinatura do termo de adesão implica os seguintes compromissos no âmbito dos Estados, DF e municípios:
  • A criação do Fundo Local de Habitação de Interesse Social;
  • A instituição do Conselho Gestor do Fundo Local de Habitação de Interesse Social;
  • A elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social;
  • A elaboração dos relatórios de Gestão dos Fundos Locais de Habitação de Interesse Social.

DM – Como a gestão municipal deve tratar a habitação?
Garibaldi Rizzo – A habitação não deve ser vista de forma setorial e como o principal agente gerador de desenvolvimento, e sim como um setor que possibilita reordenar territorialmente as ações no setor habitacional na esfera municipal, associando-a investimentos nos demais setores. Além disso, o ato de planejar a habitação pressupõe a promoção à participação da sociedade civil nas esferas de diálogo e tomada de decisões. O primeiro passo é diagnosticar o potencial da habitação local, através do mapeamento das condições da exploração econômica, e em seguida relacionar construção das unidades habitacionais de interesse social a infraestruturas, com transporte, escolas, entre outros. A realização do mapeamento da situação habitacional e da provisão de habitação de interesse social, articuladas às esferas municipal, estadual e federal, potencializa a redução de moradias precárias, desacelerando o crescimento desordenado e promovendo condições adequadas a uma parcela significativa de cidadãos, desde que a habitação esteja atrelada ao trabalho social. O financiamento no setor habitacional promove o crescimento de emprego e renda na esfera do município, daí a necessidade de ser planejado e articulado ao Plano Diretor e aos demais planos.

“As paredes servem como endereço e ponto de referência, estrutura familiar, aconchego, mas a luta por moradia envolve outras necessidades como o emprego para manter a casa, educação para os nossos filhos, saúde, lazer, transporte”
Garibaldi Rizzo
“Adquirir uma casa representa o maior investimento de uma vida. Somos conscientes da importância da Política Nacional de Habitação para o País e para os municípios”
Garibaldi Rizzo
“Ocorreram alguns avanços significativos nos últimos anos na área de habitação, principalmente no financiamento em políticas sociais para o enfrentamento da precariedade social”
Garibaldi Rizzo







Homenagem ao Dia Nacional do Turismo