segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Boas Festas


Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana - GRCSU


A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Nos termos dos artigos 578 e 579 da CLT, a Contribuição Sindical é devida por todos os Arquitetos e Urbanistas, associados ou não aos Sindicatos, sejam empregados ou profissionais liberais. A Contribuição Sindical é obrigatória, pois consiste em uma espécie de tributo, assim como o IPVA, o IPTU, o ICMS, etc.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

AÇÃO FRATERNA DO SARQ/GO GANHA DESTAQUE NO SITE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ARQUITETOS E URBANISTAS


Confira a íntegra da matéria acessando:


Idoso de Padre Bernardo começa a receber ajuda

O verdadeiro sentido do Natal

Qual o verdadeiro sentido do natal...

 Enfeites? Papai Noel? Pinheiro? Presentes?


O Natal é uma data de renovar esperanças, sonhos e fé. Um dia de emoção, união, confraternização, perdão, harmonia.
Mas porque e para quê o natal existe? Por causa de quem? Para quem? Você já se perguntou isso? Qual foi a sua resposta a si mesmo?
Uma coisa é certa, se não existisse enfeites decorativos, ainda assim existira o Natal, pois o natal passou a existir em um lugar humilde, sem decoração alguma, sem enfeites...
Talvez fosse uma data onde não precisássemos ganhar ou dar presentes, e ainda assim seria Natal, pois um dia, a humanidade foi presenteada com o maior e mais valoroso presente...
Não precisariam de lâmpadas pisca-pisca, luzes brilhantes e pendentes, pois um dia uma luz nasceu em Belém, e uma estrela guia brilhou resplandecendo no céu e anunciando a chegada no nosso verdadeiro Natal.
Às vezes damos crédito a tantas coisas banais só por serem temáticas e estilizadas a esta data, e nos esquecemos do tema principal, o nome Daquele o qual sem Ele, jamais existiria o verdadeiro Natal.
O Natal é a expressão do amor de Deus à humanidade, onde surgiu uma nova esperança, uma nova vida, o plano da Salvação.
O natal foi o nascimento de um homem simples, porém dono do poder, criador do universo, capaz de fazer milagres, transformar vidas, conhecer cada coração, e nos amar como ninguém...
Passamos o ano todo ocupados com nossos afazeres e lazeres, trabalhamos, festejamos, passeamos, curtimos a família, os amigos e a vida ao máximo, e achamos que esse é o sentido de viver, que isso basta para completar, satisfazer e alegrar o coração. É claro que temos que valorizar às pessoas, amigos, família e amar ao próximo como a nós mesmos, mas as vezes não lembramos do nome daquele que nos trouxe o Natal, nos esquecemos de tudo que Ele fez, o que Ele faz, do que Ele é capaz, nem lembramos que tudo que temos e somos, é permissão e bênção dEle, o sucesso, o amor, a prosperidade, a felicidade, a família, a vida, o Natal, tudo vem dEle.
Quanto tempo nós passamos sem dizer Eu te amo! Muito Obrigado! Você é especial! Às vezes nos esquecemos de expressar isso para as pessoas que amamos e fazem parte da nossa vida, e a gente também nem se lembra de dizer isso a Ele, o dono da vida. Por muitas vezes se esquecemos de orar, pedir a Deus em favor do próximo, agradecer e reconhecer, mas mesmo assim, Ele roga por nós, e com imenso carinho nos abençoa cada dia mais...
Chega o fim do ano, e nem sempre as coisas mudam, pois onde está Ele em nossas vidas? Talvez as perguntas fossem; Onde colocamos o Mestre em nossas vidas? Qual o espaço que nós permitimos que o Salvador ocupe na nossa mente? Qual a importância da presença dEle em nossa vida? Em que parte do nosso coração nós guardamos Ele? Em que parte da nossa casa nós deixamos Ele em evidência? Será que nossas perguntas seriam positivas e satisfatórias a nós e a Ele?
Envolvemo-nos tanto com o chamado “clima, magia ou espírito do natal”, mas de que espírito nós estamos falando, o Espírito Santo dEle? Se for, não seria clima, seria sentimento. Não seria magia ou sonho, seria verdade, seria real. Ou estamos falando de outro natal? Se é que sabemos o que é “O Natal”.
O mercado nos envolve, seduz, estimula, enche os nossos olhos, nossas mentes, e esvazia nosso bolso, de preferência de coisas só para nós ou para quem nos convém, mas a quem nos convém? Onde fica o amar o próximo? O que significa fazer o bem?
Enquanto tantos precisam de um gesto, um carinho, uma atenção, nós agimos como se o Natal fosse exclusivamente nosso, muitas vezes até parece que nem é de Deus, já que por vezes o deixamos sempre no final de tudo, isso ainda quando lembramos que foi Ele quem nos deu o Natal e que o Natal é para tributo, lembrança, glória e gratidão a Ele.
O marketing nos eleva, influencia-nos com novas tendências temáticas, e muitas vezes deixamos o mercado e as culturas nos roubarem o verdadeiro sentido natalino, pois já nem se falam tanto no Menino Jesus, na sua história, no seu ministério.
O papai noel não pode faltar, tem seu lugar, tem seu altar. A árvore do natal decorada com lindas bolas e lâmpadas oscilantes já têm seu lugar, e tudo isso tem espaço garantido em nosso lar, passam a fazer parte da nossa casa, da nossa família, talvez pela tendência, pela época, rito ou costume, não importa, o que vale é entrar no clima. Mas e Ele, onde Ele está? Onde Ele fica? Onde o colocamos?
Ele não é uma magia, um boneco, uma personagem, Ele é real, verdadeiro, Ele é o próprio Natal, é a luz que ilumina o mundo, a estrela que brilhou na nossa escuridão.
Ele é repleto de amor, e está pronto a nos dar paz, alegria esperança, amor, perdão e cura. Ele não é apenas um dia, Ele é todos os dias, desde a eternidade a eternidade. Ele é único, digno de honra, glória e dono de todo o poder, capaz de realizar sonhos, fazer milagres e nos dar forças para vencer a cada dia do ano.
Lembre-se dEle não apenas no dia de Natal, mas todos os dias da sua vida, agradeça a Ele por sua vida, tenha Jesus Cristo em primeiro lugar em seu coração. Ele é o verdadeiro sentido e motivo do Natal, afinal o natal existe porque um dia Ele veio ao mundo revelar seu amor, para que hoje você fosse livre e pudesse meditar nessa mensagem, e quem sabe ao final dizer: Valeu Pai! Obrigado Senhor! Eu te Amo Jesus! Tu és o meu verdadeiro e único Natal.
Ele está de braços aberto para te receber, te ajudar, te consolar, participar do natal juntamente com você, e como em Belém, iluminar o seu mundo e criar uma estrela para clarear o seu caminho.
OREMOS: Senhor, reina em minha vida sempre, me da forças pra vencer, me perdoe pelas vezes que me esqueci de ti e do sacrifício que fizeste por mim, sofrendo e morrendo naquela cruz para que hoje eu pudesse dizer; Muito Obrigado(a).
Mas tu Senhor, ressuscitou e estás comigo, sempre ao meu lado, no meu coração. Eu te peço oh amigo Jesus, entra na minha casa, na minha vida, na minha família, sara toda a dor, cura todas as feridas e nos dê dias melhores sob a tua proteção.
Dê-nos a sua mão e nos ensina a caminhar, ajuda-nos a seguir pelo caminho da verdade, a amar ao próximo, a fazer o bem. É isso que eu te peço Jesus, sê comigo todos os dias da minha vida, e não deixe jamais que meu coração se esqueça de Ti e do tão grandioso amor que Tu tens por mim. Amém.


“Jesus Cristo, a origem, a razão e o verdadeiro sentido do Natal”

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Acesse: http://sarqgo.blogspot.com.br/


A língua falada por Jesus corre risco de morrer

Qaraqosh, Tel Kepe e Karamlesh são apenas três das cidades iraquianas nas planícies de Nínive capturadas no início de agosto pelo Estado Islâmico, mas elas representam a última grande concentração de falantes do aramaico no mundo. Avançando a nordeste de Mosul, na direção do Curdistão, o exército jihadista agora ocupa o centro antigo do  Iraque cristão. De acordo com funcionários da ONU, cerca de 200 mil cristãos fugiram de suas casas nas planícies de Nínive, na noite de 6 de agosto, com medo de serem expulsos, mortos, ou forçados a se converter pelas forças do Estado Islâmico. Um arcebispo local, Joseph Thomas, descreveu a situação como "catastrófica, uma crise além da imaginação."













200 mil cristãos foram obrigados a fugir de suas casas nas planícies de Nínive
Além da crise humanitária também existe uma emergência cultural e linguística de proporções históricas. A extinção de uma língua em sua terra natal raramente é um processo natural, mas quase sempre reflete as pressões, perseguições e discriminações sofridas pelos seus falantes. O linguista Ken Hale compara a destruição de uma linguagem com "deixar cair uma bomba no Louvre" - padrões inteiros de pensamento, modos de ser e sistemas completos de conhecimento serão perdidos. Se o último falante nativo do aramaico desaparecer daqui a duas gerações a partir de agora, o idioma não terá morrido de causas naturais.

O aramaico abrange uma vasta gama de línguas e dialetos semitas, todas relacionadas, mas muitas vezes incompreensíveis entre si, algumas já extintas ou ameaçadas de extinção. As últimas estimativas disponíveis sobre o número de falantes do aramaico, levantadas a partir de 1990, falam de 500 mil pessoas, das quais cerca da metade vivem no Iraque. Hoje é provável que o número real seja muito menor; os falantes nativos estão espalhados por todo o mundo, e cada vez menos crianças aprendem a  falar a língua. Em nenhum lugar o aramaico tem status de idioma oficial ou é protegido por leis.

É uma queda vertiginosa  para o que antes foi quase um idioma universal. Falado originalmente há mais de 3.000 anos pelos arameus,  nômades que viviam no que hoje é a Síria, o aramaico ganhou destaque como a língua do império assírio. Era o inglês do seu tempo, uma língua franca falada desde a  Índia até o Egito.
                                      Estela do rei Kilamuwa – 850 a.C: a linguagem da inscrição é o aramaico
O aramaico sobreviveu a ascensão e a queda de impérios, florescendo sob o poder da Babilônia e de novo sob o Primeiro Império Persa, no século VI a.C. Milhões o usavam no comércio, na diplomacia e na vida diária. Mesmo depois de Alexandre, o Grande, impor o grego em seus vastos domínios no século IV a.C, o aramaico continuou a se espalhar e a gerar novos dialetos - por exemplo, na antiga Palestina, onde substituiu gradualmente o hebraico. Foi em aramaico que a "escrita na parede", na festa do rei Belsazar, no Livro de Daniel, predisse a queda de Babilônia.

Existem quase três milênios de contínuos registros escritos do aramaico; apenas o chinês, o hebraico e o grego tem um legado igualmente longo. Para muitas religiões, o aramaico tem status de sagrado ou quase sagrado. Presume-se que ele foi a  língua materna de Jesus, que segundo o Evangelho de Mateus, antes de morrer, exclamou na cruz: "Eloì, Eloí, lamá sabactâni" ("Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?"). O aramaico chegou a ser usado no Talmude, nas igrejas cristãs orientais (onde é conhecido como siríaco), e como linguagem ritual e cotidiana dos mandeus, uma minoria étnico-religiosa do Irã e do Iraque.

Séculos depois de Alexandre, o aramaico continuou a se expandir em grande parte do leste do Mediterrâneo e do Oriente Médio. Foi só depois do árabe começar a se espalhar por toda a região no século VII d.C que os falantes do aramaico recuaram para comunidades isoladas nas regiões montanhosas. Nessas comunidades formadas principalmente por judeus e cristãos, no que é hoje o norte do Iraque (incluindo o Curdistão), o noroeste do Irã e o sudeste da Turquia, se desenvolveram os dialetos que os linguistas denominam de neo-aramaico. A maioria dos cristãos que falam aramaico, referem-se a si mesmos como assírios, caldeus ou arameus; muitos chamam sua língua de Sureth.
















Festa de Belsazar, de Rembrandt (1635) capta a cena descrita na Bíblia no capítulo V de Daniel. A mensagem: "Mane, Mane, Tequel, Parsim" está escrita em linhas verticais para baixo a partir do canto superior direito, com "Parsim" tomando duas linhas. (National Gallery, Londres)

Embora marginalizado, o mundo de língua aramaica sobreviveu por mais de um milênio, até o século XX quebrar o que restava dele. Durante a Primeira Guerra Mundial, com o poder otomano dissolvido, os nacionalistas turcos não somente massacraram armênios e gregos, mas também perpetraram o que ficou conhecido  como o genocídio assírio, matando e expulsando a população cristã de língua aramaica do leste da Turquia. A maioria dos sobreviventes fugiram para o Irã e para o Iraque. Algumas décadas mais tarde, em vista do crescente anti-semitismo, a maioria dos judeus que eram falantes nativos do aramaico, partiu para Israel.

O aiatolá Khomeini no Irã,  e Saddam Hussein, no Iraque, acrescentaram novas pressões e perseguições para os cristãos de língua aramaica que ficaram para trás. A diáspora tornou-se uma norma para os assírios, hoje, quase todos  vivem espalhados pelo mundo, a partir de países que fazem fronteira com a antiga zona da língua aramaica, como a Turquia, a Jordânia e Rússia, até as comunidades mais recentes em lugares como Michigan, Califórnia e os subúrbios de Chicago.

Alguns linguistas dividem o que resta do neo-aramaico em quatro grupos: ocidental, central, oriental e neo-mandaico. Até o final do século XX, o grupo central era falado por uma pequena comunidade de alguns milhares de sobreviventes na Turquia. Pelo menos em contextos não-rituais, o neo-mandaico, variedade falada pelos mandeus do Irã e do Iraque, tinha diminuído substancialmente; hoje, apenas algumas centenas de pessoas a falam. Enquanto isso, o neo-aramaico  ocidental se reduzia a um pequeno reduto: a cidade de Maaloula e duas de suas aldeias vizinhas, a nordeste de Damasco. Ali, uma pesquisa de 1996 estimou que  havia 15.000 falantes do idioma, incluindo muitas crianças; em 2006, a Universidade de Damasco abriu uma Academia da Língua Aramaica, apoiada pelo governo do presidente Bashar al-Assad. Havia motivos para se ter esperança.












                                  A foto acima mostra o presidente sírio, Bashar al-Assad, em Maaloula.

Mas então a guerra civil síria começou. Em setembro de 2013, Maaloula caiu para as forças rebeldes, supostamente uma mistura da Frente al-Nusra (um ramo jihadista da Al Qaeda do Iraque) e combatentes do Exército Sírio Livre. Os restantes dos falantes do aramaico fugiram de Damasco ou das aldeias cristãs para o sul, de acordo com o linguista Werner Arnold, que já trabalhou com a comunidade por várias décadas. Forças do governo recapturaram Maaloula em abril de 2014, mas "a maioria das casas estavam destruídas", diz Arnold, e "não havia abastecimento de água e nem eletricidade."

Algumas famílias voltaram a Maaloula em julho, de acordo com Arnold, mas as perspectivas de restaurar a academia parecem remotas. "Eu tive grandes sonhos sobre isso", diz Imad Reihan, um dos professores de aramaico da academia, "mas nesta guerra, no meu país agora, eu não posso me preocupar com o aramaico." Reihan serviu como soldado no Exército sírio nos últimos quatro anos; ele está atualmente perto de Damasco. "Perdemos muito", diz ele sobre sua língua,  "muitas crianças não falam mais aramaico agora. Alguns tentam salvar o idioma em qualquer lugar que estejam, mas não é fácil." Reihan tem primos em Damasco e no Líbano que estão ensinando seus filhos a falar aramaico, mas a dispersão e a assimilação cultural  podem ser forças inelutáveis. "Somente em Maaloula pode o neo-aramaico ocidental sobreviver", diz Arnold - e ainda não está claro se, ou quando, a comunidade poderá retornar para casa.
Assim, até o início de agosto, a melhor esperança para a sobrevivência do aramaico estava no norte do Iraque, no diversificado subgrupo oriental, com o seu maior número de falantes e com suas raízes em comunidades maiores. Contudo, a população cristã do Iraque tem estado em queda livre - de 1,5 milhões em 2003 para uma estimativa de apenas 350 mil a 450 mil atualmente, entretanto as planícies de Nínive haviam sido poupadas do pior. Em janeiro, Bagdá anunciou a  intenção de tornar a região uma província separada, um gesto a favor das aspirações assírias de autonomia.













                               Celebração em um mosteiro ortodoxo sírio em Mosul, no início do século XX.
Mas, em seguida, em junho, Mosul é capturada pelo Estado Islâmico e as forças iraquianas se desintegraram. Em 6 de agosto, o exército curdo bate em retirada, Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, com 50.000 habitantes, também cai para os extremistas. A população cristã foge em direção a Erbil, a capital curda.

Apesar dos ataques aéreos dos Estados Unidos, O Estado Islâmico ainda controla a região, agora esvaziada de seus habitantes originais. "A ameaça para a população cristã de língua neo-aramaica do norte do Iraque é muito grande", diz o linguista Geoffrey Khan, acrescentando que a região tem dezenas de aldeias de língua aramaica e que "cada aldeia tem um dialeto um pouco diferente." Todos os estudos de Khan sobre o neo-aramaico falado em Qaraqosh, e estudos similares realizados em cidades vizinhas, podem agora se tornar monumentos culturais mortos, em vez de descrições de comunidades pulsantes de vida. "Uma vez que cada aldeia tem um dialeto diferente", diz Khan, "se os habitantes das aldeias são arrancados e jogados juntos em campos de refugiados ou espalhados em comunidades da diáspora por todo o mundo, os dialetos, inevitavelmente morrem. "A tragédia que se desenrola é uma reminiscência dos terríveis acontecimentos da Primeira Guerra Mundial", acrescenta Khan, que "levou à morte de dezenas de dialetos neo-aramaicos do sudeste da Turquia."

O Projeto de Banco de Dados  do Neo-aramaico Oriental, da Universidade de Cambridge, compilou dados sobre mais de 130 dos dialetos uma vez falados por toda a região, dos quais metade são do Iraque. A maioria deles já não existe ou são falados apenas por pessoas que vivem dispersos pelo mundo.

Após um século de expulsões e perseguições, conseguirá o aramaico sobreviver longe da sua terra natal, nas planícies de Nínive? Entre assimilação e dispersão, os desafios de manter a língua na diáspora será imensa, mesmo que os falantes nativos permaneçam em Erbil.













Uma menina iraquiana enche jarros de água no campo de refugiados Khazer, nos arredores de Erbil, no Curdistão, região do Iraque, em 20 de junho de 2014. Dezenas de milhares de pessoas abandonaram Mosul depois que a cidade foi invadida por militantes do Estado Islâmico do Iraque e Síria.

O neo-aramaico judeu, dos qual várias dezenas de dialetos já foram falados em toda a região, parece que se tornará apenas objeto de fascínio intelectual. Estima-se que 150.000 judeus de ascendência curda, provenientes de famílias de língua aramaica, vivam em Israel atualmente, segundo My Father's Paradise, livro de memórias do autor Ariel Sabar. A sobrevivência dos restantes dos dialetos judeus do neo-aramaico é "precária", diz o pai de Ariel, o linguista Yona Sabar, "devido à assimilação natural dos falantes do aramaico pela sociedade israelense e do falecimento da geração mais velha, que ainda falava e sabia o neo-aramaico do Curdistão. "Vários dos principais dialetos do neo-aramaico judeu já estão extintos, não há nenhum que tenha mais de 10.000 falantes e os jovens que falam a língua agora são extremamente raros." "Por sorte, os judeus deixaram as áreas de conflito há muito tempo", diz Sabar, um dos cronistas mais importantes da língua que outrora ele falara no seu dia a dia.

A não ser que seja rapidamente rechaçada, a presença assassina do Estado Islâmico nas planícies de Nínive pode ser o capítulo final para o aramaico. Globalmente, línguas e culturas estão desaparecendo em um ritmo sem precedentes - em média, um último falante nativo  fluente de uma língua morre a cada três meses - mas o que está acontecendo com o aramaico é muito mais incomum e terrível: a extinção deliberada de uma língua e de uma cultura; tragédia que estamos presenciando em tempo real.






Antes da fama



Acredite se quiser

5 casos de pessoas que continuaram vivas depois de serem decapitadas
Perder a cabeça de modo literal, equivale a morrer. Ponto final. Por essa razão, a decapitação foi, e, em alguns lugares ainda é, uma das formas mais populares de se aplicar a pena capital. Apesar da comprovada eficácia desse método, há casos registrados na história de pessoas que continuaram conscientes,  mesmo depois de terem a cabeça separada do corpo. Por alguns segundos, elas tiveram a oportunidade de sentir o que é ser uma cabeça sem um corpo, ou um corpo sem uma cabeça Confira!


1 - Charlotte Corday

















Sem dúvida alguma, a Revolução Francesa foi um dos períodos  no qual mais se derramou sangue na história. Cabeças  rolavam sem parar. Para tanto, em muito contribuiu a invenção da guilhotina, que tornou a decapitação mais eficiente e mais rápida.
Charlotte Corday, uma jovem nobre, igual a outros milhares, também estava destinada a perder a cabeça no mortal instrumento. Ela era simpatizante dos girondinos, um partido moderado da França revolucionária. No dia 13 de julho de 1793, Charlotte matou Jean-Paul Marat,  um jornalista radical e político de oposição, que pertencia ao partido jacobino.
Charlotte foi julgada e considerada culpada. Quatro dias depois, ela foi levada para o patíbulo para morrer. Resignada com seu destino, Charlotte estava calma, equilibrada, e manteve-se digna até o último segundo de sua vida. Quando a cabeça decepada caiu na cesta, o assistente do carrasco levantou-a e deu-lhe um tapa no rosto  moribundo. Não foi somente a multidão de espectadores que ficou horrorizada por tal ato de desrespeito, foi relatado que a cabeça de Charlotte corou com o insulto e, como Helen Maria Williams relatou, “exibiu uma última expressão de repúdio a essa ofensa à sua dignidade.”

2 - Henri Languille

Uma certa manhã do verão em 1905 foi  a última para o assassino condenado Henri Languille. Seus crimes valeram-lhe um encontro fatal com a lâmina da guilhotina. Mas a ocasião também foi importante para o Dr. Gabriel Beaurieux. Ele estava prestes a realizar um experimento bizarro,  que envolvia o infeliz Languille. Beaurieux participou da execução e registrou suas observações: depois que a cabeça do presidiário foi separada de seu corpo, as pálpebras e os lábios se contraíram de forma irregular por alguns segundos.
Em seguida, os movimentos pararam. Mas espere um minuto! Há mais. Quando a cabeça de Languille finalmente se acalmou,  Beaurieux gritou seu nome e, adivinhem, as pálpebras lentamente levantaram-se. Sem quaisquer movimentos espasmódicos, os olhos do condenado se focaram no rosto do médico, como se Languille fosse uma pessoa viva, normal e saudável,  distraída em seus pensamentos.
Alguns momentos se passaram e as pálpebras se fecharam. Beaurieux chamou Languille novamente e aconteceu a mesma coisa. Porém, a terceira tentativa de extrair alguma reação da cabeça decepada, foi infrutífera. Henri Languille finalmente estava morto.

3 - Antoine Lavoisier




















O químico Antoine Lavoisier foi um dos maiores cientistas franceses. Infelizmente, ele viveu durante os tempos sangrentos da Revolução Francesa e era um nobre rico. Para piorar ainda mais, Lavoisier era investidor em uma empresa privada de cobrança de impostos e confrontou-se com um dos líderes da revolução - Jean-Paul Marat. Tudo isso combinado, levou o famoso cientista para a guilhotina.
Lavoisier foi executado no dia 8 de maio de  1794, no entanto, ele se dedicou à ciência até o seu último suspiro. O químico conseguiu participar de um experimento mesmo durante a sua morte. Ele prometeu que, após a decapitação, continuaria piscando enquanto tivesse consciência e pediu a um amigo para observar sua execução. O amigo atendeu ao pedido. A cabeça de Lavoisier foi decepada pela guilhotina. Depois disso, ele teria continuado a piscar por 15 segundos, antes de sucumbir à morte.

4 - Dietz von Schaumburg
Em 1636, um certo Dietz von Schaumburg e seus quatro lansquenetes foram condenados a morte por terem se rebelado contra o rei Ludwig da Baviera. De acordo com o costume, o rei perguntou ao condenado qual era o seu último desejo. Von Schaumburg veio com um pedido bastante incomum. Ele mandou que seus quatro camaradas  formassem uma linha, com 8 passos de distância entre cada um. Então Dietz pediu para ser decapitado por primeiro e propôs o seguinte: depois de executado, ele passaria correndo  sem a cabeça pelos seus lansquenetes e o rei teria que perdoar aqueles que ele conseguisse deixar para trás. O rei Ludwig concordou com a proposta.
Von Schaumburg colocou sua cabeça sobre o bloco. Imediatamente após ser decapitado, o corpo de Dietz sem a cabeça se levantou e passou correndo por seus  atônitos soldados. Ele só caiu  depois de ter passado pelo último homem na linha. O boquiaberto rei não teve escolha, a não ser perdoar os mercenários condenados.

5 - Ana Bolena















Todos nós conhecemos a trágica história da rainha Ana Bolena. De uma mera dama de companhia, ela passou a ser a favorita do infame rei Henrique VIII. Esse rei abandonou sua primeira esposa e rompeu com a Igreja Católica - tudo por seu amor por Ana e  o desejo de fazê-la sua rainha.
Mas logo  que Ana e Henrique se casaram, a  felicidade dos dois rapidamente entrou em colapso. Depois de três anos de casamento, o rei ficou entediado e decepcionado com sua esposa. Julgada por acusações forjadas de incesto, adultério, bruxaria e traição, Ana foi condenada à morte.
A manhã do dia 19 de maio de 1536  foi a última para a infeliz mulher. Um carrasco vindo de Calais, especialmente para a ocasião, esperava por ela. Ana foi decapitada com uma espada, e não com um machado, como era mais comum na Inglaterra.
Ana fez uma curta caminhada para o patíbulo, proferiu suas últimas palavras e preparou-se para a morte. Sua cabeça foi arrancada em um único e rápido golpe. E seguida, o espadachim levantou a cabeça da rainha, então, a multidão assustada, viu que os lábios de Ana ainda se moviam em oração.


Mensagem de Natal e Ano Novo SARQ/GO


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CAU GO EMPOSSA NOVOS CONSELHEIROS


Foi durante a 35ª Plenária realizada hoje a tarde que os 9 Conselheiros Estaduais eleitos e seus respectivos suplentes foram diplomados e empossados no CAU/GO.
Os trabalhos foram abertos pelo presidente, arquiteto John Mivaldo que após ouvir as comissões técnicas da entidade anunciou a presença do presidente do CREA-GO , engenheiro civil Gerson Taguatinga. O representante do Conselho de engenharia prestou uma homenagem a alguns ex-conselheiros do CAU/GO. “Aqui em Goiás vivemos um momento muito importante, onde a harmonia, a ética e o respeito unem cada vez mais as nossas entidades”, disse.
Em seguida Jonh Mivaldo – também eleito Conselheiro Estadual do CAU – passou à diplomação e posse. A satisfação era visível em cada arquiteto citado.
O presidente do SARQ/GO, Garibaldi Rizzo foi um dos diplomados, tendo como seu suplente o arquiteto Jorge Perillo.
“Assumimos com muita honra esse cargo, com a certeza de que nossa maior missão, tanto aqui quanto no Sindicato, será a luta pela valorização e defesa da categoria”, afirmou Garibaldi.
A primeira Plenária dessa nova gestão está marcada para o dia 14 de janeiro de 2015 às 13h30. A sede do CAU/GO está localizada na: Avenida do Comércio, nº 35. Edifício Concept Office, 3º andar, salas 301 a 309 B, Vila Maria José (próximo ao Shopping Flamboyant).


CONFIRA O RESUMO FOTOGRÁFICO DO EVENTO: